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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Maio 2010

“...Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12:36)

Se existe algo divino em nossa sociedade corrompida, este algo chama-se família!

Creio ser desnecessário provar biblicamente que a família foi idealizada e constituída por Deus, mesmo porque já fiz isto em outras ocasiões. O relacionamento de Deus com Adão e Eva, no jardim do Éden, antes da queda, era basicamente familiar, onde era evidente as qualidades que envolvem uma família saudável: amor, carinho, confiança, comunhão, aceitação, etc... Porém, o que eu gostaria de enfatizar nesta breve meditação não é sobre as bases teológicas da família, mas gostaria de singelamente destacar alguns fatores práticos, que a meu ver, contribui para que uma família seja feliz, equilibrada e abençoada.

a) Presença de Deus – Quanto a isto não é necessário falar muito, basta que recordemos como era nossa família antes que Deus fosse convidado a fazer parte dela. Com certeza não faltavam conflitos, falta de perdão, mágoas, separações e quem sabe divórcios. Sem Deus a família pode ter uma casa linda, magnificamente construída, mas com certeza, esta casa/família, não aguentará os vendavais e os desmoronamentos, porque só Deus é capaz de verdadeiramente edificar com bases sólidas nossa casa/família. (Sl. 127-1, Ap. 3-20)

b) Lar doce lar – Para uma família ser feliz, não basta ter casa própria, é preciso que esta casa se transforme num lar, num lugar de refúgio, onde queremos estar e desejamos regressar após cada dia de trabalho. Nossa casa precisa ser nosso ninho, nosso porto seguro, onde nos sentimos acolhidos, protegidos e amados. É sabido que muitos homens, depois que saem do trabalho, preferem ir a um boteco com os amigos, porque não sentem prazer em retornar para casa, algumas mulheres preferem a casa dos pais, ou o shopping, porque estar em casa é um martírio. (Sl. 128)

c) Finanças equilibradas – Este fator parece estar fora de lugar, porém é assustador ver em nossos dias, como as finanças têm sido causas de desajustes, conflitos, e até de separações conjugais. Nessa época de crédito fácil e consumismo contagiante, não podemos ser irresponsáveis e descuidados nesta área, é preciso que o marido e mulher (principalmente aquelas que trabalham fora) sentem juntos e façam as contas juntos e “não dêem passos maior do que a perna”.

Gostaria de concluir esta meditação ressaltando duas virtudes que são como uma linha que costura todos os outros fatores anteriores e que são essenciais para a felicidade e a benção familiar. Estes fatores são: amor e perdão.

Que Deus abençoe nossas famílias.

Pastor Luiz Nunes

(Boletim ano III - nº 26 - 01 de maio de 2010 - IBBSC)