Neste segundo domingo de maio, celebramos o Dia das Mães. Para muitos a data expressa saudades daquela que já se foi! O dia das mães sem a mamãe para dar um abraço é mesmo muito triste!
Quando lemos a Bíblia também vemos o Deus, Soberano e Senhor sobre todas as coisas, clamando para que Seus filhos se apercebam que se tornaram indiferentes ao Seu amor eterno e incondicional: “Ouvi, ó céus, e dai ouvidos, ó terra, porque o SENHOR é quem fala: Criei filhos e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim. O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura: mas Israel não tem conhecimento, o Meu povo não entende”. (Is 1:2-3)
Não podemos, contudo, ser ingênuos e conceber que as mães possuem um amor incondicional e perfeito. Mesmo algumas mães abandonam seus rebentos. Só Deus ama de forma eterna, perfeita e incondicional. Há muitos que nesse dia estão com o coração machucado porque foram vítimas da atroz rejeição por parte de suas mães. Não podemos “idolatrar” o amor materno entendendo-o como mais perfeito que conhecemos. É certo que o amor de mãe é instintivamente abnegado, mas isso não o torna perfeito. Inclusive as mães abandonam seus filhos à própria sorte. Talvez esta tenha sido a experiência do Salmista quando escreveu “ainda que meu pai e minha mãe me abandonem o SENHOR cuidará de mim” (Sl 27:10)
Somente o amor de Deus é incondicional e eterno: “Eu sempre vos amei e continuo a mostrar que meu amor por vocês é eterno”. (Je 31:3). Tal compreensão do amor de Deus é terapêutica: cura as mais profundas e dolorosas feridas que a rejeição, o abandono e o fracasso nos trazem. Portanto, seja qual for sua experiência familiar, ame de forma incondicional essa mulher maravilhosa, heroína ou não que Deus te deu por mãe.
Extraído do site Pão Quente Diário
(Boletim Ano I – nº 2 – 01 de maio de 20008)