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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Março 2010

“Disse mais o Senhor Deus: não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” Gn 2:18

Ao ler este versículo, é comum as pessoas pensarem que a razão de existir da mulher seja o homem, ou até mesmo que ela só foi criada para agradar e sati8sfazer ao homem. É óbvio que Deus já tinha em mente também a criação da mulher quando fez o homem, pois como seria possível encher a terra através da multiplicação da espécie sem a participação da mulher, conforme ordena o Senhor em Genesis 1:28?

Desde o princípio Deus tinha em mente a constituição da família. Ele desejava que o homem e a mulher desfrutassem da mesma unidade e do mesmo companheirismo que a Trindade desfrutava (Gn 1:26-27). Deus fez homem e mulher, iguais quanto a sua essência, porém, diferentes e peculiares quanto as suas funções (ICor. 11:11-12; Gl 3:28).

É inegável a conquista feminina nas últimas décadas, embora em todas as épocas sempre houvesse grandes mulheres que deixaram suas marcas e seus nomes na História. Em nossos dias, com o aumento da maldade e da desintegração social, temos vista a força da mulher que, em muitos casos, assume também o papel de provedora do lar, juntamente com tantas outras funções que lhe são pecualiares. Mas, infelizmente, por outro lado, influenciadas pelo movimento feminista, temos observado também muitas mulheres se masculinizando, na tentativa de provar que não são inferiores aos homens. Ao agirem desta forma elas renegam aquilo que as tornam belas e únicas: sua feminilidade; muitas chegam ao extremo de renegar ou colocar em segundo plano a sua mais nobre missão: a de ser mãe.

No que diz respeito ao contexto cristão-evangélico, é indiscutível o valor e a importância que tem a mulher, basta dar uma olhada nos dados abaixo:

Segundo o censo do IBGE em 2000, entre os evangélicos, as mulheres representavam 56% do total. Em relação a obra missionária, segundo dados estatísticos da Sepal, existem 3 vezes mais mulheres solteiras que homens, servindo no campo missionário.

Estes números não deixam dúvidas sobre a importância da mulher na expansão do Reino de Deus, até mesmo antes da formação da igreja, pois o próprio Jesus tinha uma equipe feminina muito eficiente (Lc 8:2-3; 10:38-42).

Louvemos sim a Deus pelas mulheres cristãs, por sua força, dedicação, paciência e amor, que elas se inspirem nos padrões da Palavra de Deus para sua conduta e não no padrão corrompido desta sociedade, que apregoa uma falsa liberdade e uma falsa independência, que leva a destruição da família e a infelicidade.

Pastor Luiz Nunes

(Boletim ano III - nº 24 - 01 de março de 2010 – IBBSC)