BOLETINS

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Janeiro 2009

PROSSIGAMOS PARA O ALVO

Existe um ditado popular que dia que “a esperança é a última que morre”. Eu diria, porém, que este ditado não é verdadeiro, porque a esperança, sobretudo na vida do cristão nunca morre.

O que faz com que pessoas que perdem tudo numa inundação, num deslizamento ou terremoto, achem forças para recomeçar? Que força misteriosa faz com que pessoas que perdem entes queridos de forma trágica continuem vivendo? O que faz com que alguém que não passou no vestibular ou num concurso, tentar outra vez? Que sentimento é esse que faz as pessoas se renovarem todo final de ano e acreditarem que o ano vindouro será melhor?

Eu respondo: ESPERANÇA seja ela qual for. Nenhum ser humano consegue viver sem esperança, pois quando por alguma razão, o ser perde a esperança, ou se suicida, ou vegeta.

É bem verdade que às vezes o infortúnio, a doença, a calamidade, a desgraça nos pega de surpresa, nos coloca contra a parede e grita em nossos ouvidos que não há mais esperança, que não temos saída. Talvez seja desta forma que se sentiu Moisés, ali encurralado, entre o mar e o exército de faraó; parecia não haver saída, mas aí ele ouve aquela doce voz respondendo ao seu clamor – “Não temas: aquietai-vos e vede o livramento do Senhor que hoje vos fará” (Ex. 14:13). E Ele fez! Fez um caminho onde não havia, onde não era provável, onde nenhum engenheiro pensaria em construir. Ele abriu caminho no meio do Mar Vermelho e o povo de Israel passou a pé enxuto!

Talvez não haja em toda a Bíblia alguém que tenha mais credibilidade para falar deste assunto do que Jó. Num piscar de olhos ele viu seu mundo ruir sem nenhuma explicação plausível. De uma hora para outra, ele viu sua vida virar de pernas para o ar, sem nenhuma razão aparente. Em um só dia ele perdeu seus 10 filhos, seus servos, seus rebanhos e, para agravar a situação, foi acometido de terríveis tumores, desde a cabeça até a planta dos pés. Com certeza bem poucos de nós agüentaria tamanha provação. Porém, Jó, contrariando toda lógica humana, não sucumbiu, não entregou os pontos, não caiu numa crise depressiva profunda, não tentou se suicidar e sabem por quê? PORQUE ELE NÃO PERDEU A ESPERANÇA E A FÉ! Veja que metáfora linda ele faz acerca de si mesmo: “- Porque há esperança para a árvore, pois mesmo cortada, ainda se renovará e não cessarão os seus rebentos. Se envelhecer na terra a sua raiz e no chão morrer o seu tronco, ao cheiro das águas brotará e dará ramos como planta nova”. (Jó 14:7-9)

Aleluia! E à semelhança daquela árvore cortada e envelhecida, Jó ressurgiu muito melhor que antes: mais confiante, mais experiente e Deus mostrou-lhe o quanto Ele é fiel e justo; Jó recebeu em dobro tudo aquilo que lhe havia sido tirado, inclusive seus filhos e, a partir dessa experiência, Deus passou a ter um novo significado para Jó. Deus deixou de ser apenas um nome, um ser distante sem rosto. Ele passou a fazer parte da sua vida de fato. Veja o que ele diz após este episódio:- “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora meus olhos te vêem”. (Jó 42:5)

Meus amados, não sejamos reféns de um passado ruim, de lembranças tristes, se o ano de 2008 não foi aquilo que você esperava, não desanime, não perca a esperança, pois Deus está colocando um ano novinho em folha diante de nós. São 365 páginas em branco e Deus nos dá o privilégio e a responsabilidade de sermos co-autores, com Ele, da história que será escrita em 2009.

Feliz Ano Novo, cheio de esperança e fé!

Pastor Luiz Nunes

(Boletim ano II - nº 10 - 01 de janeiro de 2009)