BOLETINS

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Agosto 2008

Julho 2008

“Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus”. At 20:24

Estas palavras fazem parte do discurso que o apóstolo Paulo fez aos anciãos ou presbíteros da igreja de Éfeso, quando estava de regresso de sua terceira viagem missionária, rumando para Jerusalém e já previamente avisado pelo Espírito Santo do que lhe aconteceria lá.

Deste versículo podemos extrair significantes princípios para nossas vidas:

a) Não ter a vida como um fim em si mesmo. Não viver em função de nós mesmos, para fazer e buscar somente aquilo que nos agrada e nos faz feliz. Jesus diz que dispor a vida desta forma é perdê-la. Quantos cristãos vivem apegados com unhas e dentes a sua vida terrena, como se não existisse eternidade, investindo todos seus recursos, todas suas energias, toda sua inteligência aqui, ou pior, em si mesmo. “Porém, em nada considero a vida preciosa para mim mesmo”.

b) Sentimento de dever cumprido, alegria e paz de espírito por cumprir a carreira que Deus designou para cada um de nós. O problema passa a ser quando nos apegamos mais a carreira ou ao cargo e nos esquecemos daquele que nos escolheu para tal. Uma carreira vitoriosa, não é necessariamente uma carreira longa ou cheia de grandes feitos, basta olharmos para a maior carreira já cumprida neste mundo: durou apenas três anos e, seguramente, não seria melhor ainda que durassem 30 anos ou então a carreira de João Batista, segundo alguns estudiosos não durou mais que seis meses, no entanto o próprio Jesus disse que “entre os nascidos de mulher, ninguém é maior que João” Lc 7:28. A segunda coisa que me chama atenção neste ponto é uma palavrinha que não se encontra na tradução em português, porém se encontra nas traduções do espanhol e do inglês. Sinceramente, não sei se consta no original em grego, porém, é muito sugestiva neste contexto. O texto do espanhol e do inglês diz: “contanto que complete minha carreira COM GOZO”. Esta pequena palavrinha me saltou aos olhos no texto em espanhol, porque tenho visto algumas pessoas terminando ou interrompendo suas carreiras sem gozo, sem alegria, cheias de amarguras, rancores e decepções. Tomando como exemplo a vida de Paulo, o segredo de uma carreira vitoriosa e cheia de gozo é amar mais aquele que nos chamou, do que a carreira em sim e cumprir com fidelidade e zelo a tarefa encomendada.

c) Saber exatamente qual é o propósito de nossas vidas e qual é nossa tarefa dentro do corpo de Cristo. Paulo disse: “o ministério que recebi do Senhor para testemunhar o evangelho da graça de Deus”. Segundo este texto e também Atos 1:8, nosso ministério é testemunhas o evangelho da graça de Deus. Não importa qual seja nossa tarefa, nossa ocupação, ou o cargo que exerçamos na igreja ou ainda os dons que tenhamos; tudo isso são apenas ferramentas para que possamos testemunhas o evangelho da graça de Deus. Testemunhar é mais profundo que pregar ou ensinar de um púlpito, porque envolve prática, envolve a materialização das nossas palavras, ou seja, testemunhar é pregar e ensinar através da vida, do cotidiano, dos atos, ações e atitudes, portanto, não é tarefa fácil se levarmos em conta nossa tendência natural ao pecado, porém, este foi o método usado por Jesus e também pelo apóstolo Paulo, pois, ele começa seu discurso no versículo 18 dizendo: “vós bem sabeis como foi que ME CONDUZI entre vós...”

Portanto, amados, disponhamos nossa vida para a glória do Senhor e para a expansão do seu reino aqui na terra.

Pr Luiz Nunes

(Boletim Ano I – nº 04 – 01 de julho de 2008 - IBBSC)

Junho 2008

“E eu Senhor, que espero? Tu és a minha esperança”. (Sl 39)

Como Davi, as vezes somos pegos meditando em nossa existência, no valor da vida e em sua brevidade, principalmente quando já não somos tão jovens assim e vemos nossos dias passando rapidamente, como uma sombra que declina, então começamos a analisar como gastamos nosso tempo passado e como estamos gastando o tempo presente.

Davi, talvez, num momento de desassossego de alma, num momento de insatisfação pessoal ou talvez, num momento de melancolia, começa a meditar no sentido e no valor da vida e chega a conclusão que pouca coisa tem valor eterno; que pouca coisa na vida vale realmente a pena, e que a maioria daquilo que nos aflige, a maioria daquilo a que dedicamos tanto tempo e valor, como por exemplo “amontoar tesouros”, são na verdade pura vaidade e não possui real valor.

No meio de sua meditação, com o coração esbraseado e com o peito em chamas ele se faz uma pergunta crucial, aliás, é a única pergunta em todo este salmo: “E eu, Senhor, que espero?”

Uma dura realidade é que, em nossa caminhada é muito fácil perder o rumo, a visão, o real sentido da vida e tomar direções equivocadas. Não são poucos os exemplos relatados na própria Bíblia, de pessoas que por diferentes razões perderam a visão e o real sentido da vida; alguns a perderam momentaneamente como é o caso do próprio Davi, outros a perderam completamente e permanentemente, como é o caso de Saul.

Creio, porém, que o pior de tudo é quando alguém perde a esperança, perde sua capacidade de sonhar; não consegue mais ter gosto e prazer pela vida; não consegue vislumbrar um futuro, isto é o mesmo que morrer estando ainda vivo.

Talvez quando Davi se faz esta pergunta, ele estava carecendo de esperança, de motivação, de sentido de vida, de uma visão clara, de objetivos e propósitos pelos quais continuar existindo e lutando, pois sem estes predicados só nos resta dizer como o profeta Elias: “Basta; toma agora, ó Senhor, a minha alma”.

Graças, porém, a Deus, que Ele não nos deixa só em nosso beco escuro. Ele sempre vem ao nosso encontro para renovar nossas forças; para restaurar nossa visão, para não deixar morrer nossa esperança. Foi assim que Ele agiu tantas vezes com Davi, quando ele por vários anos teve que fugir de Saul e depois de seu próprio filho Absalão, escondendo-se em lugares inóspitos, de caverna em caverna a fim de preservar sua própria vida. Porém, foram nesses lugares de provas que nasceram os mais belos salmos que recheiam nossas Bíblias.

Podemos perder tudo, como aconteceu com Jô. Nossos sonhos podem não se concretizarem como aconteceu com Moisés, que não pode entrar na Terra Prometida; nossas expectativas e anseios podem se tardar, como ocorreu com José no Egito, mas jamais, em hipótese alguma, podemos perder a esperança e a capacidade de sonhar, mesmo que seja difícil manter sempre elevado o nível de motivação; manter sempre fresca a límpida a visão, jamais devemos desistir, jamais desanimar. Crer, ainda que seja necessário “crer contra a esperança”, como fez Abraão, “pois quem fez a promessa é fiel”. (He 10:23)

Como fez Davi, sonde seu coração, verifique se ainda está no rumo certo, se ao longo da jornada não tomou rota equivocada, se não deixou morrer seus sonhos e arrefecer sua visão; se for este o caso, é sempre tempo de recomeçar, de retornar o rumo certo; de reacender a chama e manter viva a esperança, “porque na esperança fomos salvos. Ora esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como a espera? Mas se esperamos o que não vemos com paciência o aguardamos”. (He 8:24-25)

Pr. Luiz Nunes

(Boletim Ano I – nº 03 – 01 de junho de 2008 - IBBSC)

Maio 2008

Neste segundo domingo de maio, celebramos o Dia das Mães. Para muitos a data expressa saudades daquela que já se foi! O dia das mães sem a mamãe para dar um abraço é mesmo muito triste!

Mas nem todos os que ainda podem abraçar a sua mãe neste dia o fazem. Alguns há (acreditem!) que até se esquecem de suas mães... Não apenas “no seu dia”, mas em todos os dias! Há mães abandonadas em asilos... Há também mães abandonadas dentro de suas próprias casas... Solitárias e carentes de um abraço de filho, de um beijo, de atenção! O ser humano consegue às vezes ser mais animal do que humano por isso não é raro ver mães chorando porque seus filhos se tornaram indiferentes ao seu amor dedicado e abnegado.

Quando lemos a Bíblia também vemos o Deus, Soberano e Senhor sobre todas as coisas, clamando para que Seus filhos se apercebam que se tornaram indiferentes ao Seu amor eterno e incondicional: “Ouvi, ó céus, e dai ouvidos, ó terra, porque o SENHOR é quem fala: Criei filhos e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim. O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura: mas Israel não tem conhecimento, o Meu povo não entende”. (Is 1:2-3)

Não podemos, contudo, ser ingênuos e conceber que as mães possuem um amor incondicional e perfeito. Mesmo algumas mães abandonam seus rebentos. Só Deus ama de forma eterna, perfeita e incondicional. Há muitos que nesse dia estão com o coração machucado porque foram vítimas da atroz rejeição por parte de suas mães. Não podemos “idolatrar” o amor materno entendendo-o como mais perfeito que conhecemos. É certo que o amor de mãe é instintivamente abnegado, mas isso não o torna perfeito. Inclusive as mães abandonam seus filhos à própria sorte. Talvez esta tenha sido a experiência do Salmista quando escreveu “ainda que meu pai e minha mãe me abandonem o SENHOR cuidará de mim” (Sl 27:10)

Somente o amor de Deus é incondicional e eterno: “Eu sempre vos amei e continuo a mostrar que meu amor por vocês é eterno”. (Je 31:3). Tal compreensão do amor de Deus é terapêutica: cura as mais profundas e dolorosas feridas que a rejeição, o abandono e o fracasso nos trazem. Portanto, seja qual for sua experiência familiar, ame de forma incondicional essa mulher maravilhosa, heroína ou não que Deus te deu por mãe.

Extraído do site Pão Quente Diário

(Boletim Ano I – nº 2 – 01 de maio de 20008)

Abril 2008

“Todos estes morreram na fé, sem terem alcançado as promessas; mas tendo-as visto e saudado de longe, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra”. Hb 11:13

“ todos estes, embora tendo recebido bom testemunho pela fé, contudo não alcançaram a promessa”. Hb 11:39

Não é raro nós lermos o capítulo onze de Hebreus e nos sentirmos pequenos e indignos diante da galeria de heróis que ali desfilam como o próprio texto diz: “homens dos quais o mundo não era digno”. Porém, um dia desses, lendo uma vez mais este capítulo tão inspirador, me chamaram a atenção dois versículos que me fizeram admirar ainda mais estes heróis e heroínas, principalmente porque eles caminharam na contra mão da teologia em voga, em muitas igrejas hoje em dia.

Para os adeptos dessa teologia triunfalista e imediatista, que adoram as coisas rápidas, instantâneas “online”, talvez os membros dessa galeria, nem mesmo sejam considerados heróis, talvez sejam considerados fracassados, pessoas dignas de dó, exemplos para não serem seguidos, pois quer algo mais frustrante para esta geração do que não alcançar as promessas? Não realizar seus sonhos? Não concretizar seus objetivos?

Que diferença desses heróis de hebreus 11 (que mesmo “tendo recebido bom testemunho pela fé, contudo não alcançaram a promessa”) dessa geração do “toma lá dá Ca”, que é dominada pela filosofia mercantilista: “se sou dizimista Deus tem que me prosperar”, “se oro Deus tem que me responder”, “se peço, Deus tem que me dar”, “se Ele prometeu, tem que cumprir”. Às vezes nos esquecemos que Deus é Soberano, que Ele não nos deve nada, que os seus caminhos não são os nossos caminhos, nem os seus pensamentos os nossos pensamentos; também nos esquecemos que a nossa visão está limitada a fatores tais como: tempo, espaço, conhecimento, experiência, etc...; não temos a visão do todo, não conseguimos ver o quadro completo como Deus vê.

É interessante que o texto diz que “todos estes morreram na fé”, ou seja, eles não perderam a fé no meio da jornada; eles não se decepcionaram nem ficaram magoados com Deus por não haverem alcançado a promessa; eles não sucumbiram em frustrações e ressentimentos e sabem por quê? Porque eles não tinham uma visão imediatista das coisas; eles haviam aprendido que Deus é o Senhor dos tempos e das Eras; eles não tinham a esperança focada na vida presente; eles sabiam que não eram apenas terrenos, mas possuíam a cidadania celestial; eles se sentiam “peregrinos e estrangeiros na terra” e, sobretudo, eles confiavam plenamente nas promessas de Deus, porque criam que Ele era fiel.

Temos nós crido na fidelidade e na bondade de Deus, mesmo quando Ele se demora? Temos conservado nossa fé e esperança, mesmo quando não alcançamos as promessas? Ou temos engrossado o batalhão dos frustrados e decepcionados com Deus, daqueles que não conseguiram conservar sua fé até o final?

Que Deus nos ajude e nos abençoe! Pastor Luiz Nunes

(Boletim - Ano I – nº 1 – 01 de abril de 2008 - IBBSC)

Março 2008

Fevereiro 2008

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Dezembro 2007



quarta-feira, 5 de maio de 2010

Novembro 2007


Somos criadores de possibilidades ?

terça-feira, 4 de maio de 2010

Outubro 2007

NOVA CASA EM SÃO CARLOS


Convencido da direção de Deus, o Pastor Edson Quinezi teve a iniciativa de inaugurar, dia 13 de outubro [2007], a frente missionária da cidade de São Carlos. O evento contou com a participação de irmãos da Sede, Pousada da Esperança, da Igreja Presbiteriana Renovada de São Carlos.

Esta cidade tem uma grande necessidade do evangelho, pois apenas 10% da população é evangélica. È uma cidade prospera com muitas indústrias e universidades. Um bom campo de trabalho é entre os universitários que, em grande parte, são de outras cidades e sente muito com a ausência de suas famílias. Estão sendo realizados trabalhos de divulgação e evangelismo com o auxilio de nossos missionários.

Que Deus faça a sua Glória resplandecer sobre São Carlos!


http://www.betel-bauru.com.br/Noticias/2007.10/01.html