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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Outubro 2010

A CRIANÇA DE HOJE

Quando olhamos para a criança hoje, vemos que são espertas, independentes, tecnológicas, como se fossem andróides projetadas para viver a era do segundo milênio, que não gostam de limites, não gostam de brincadeiras “de rua”, não se interessam por música ou qualquer tipo de arte que não seja traquinagem. A criança de hoje não chama os mais velhos de “senhor e senhora”, não pede licença, não diz “bom dia, boa tarde, boa noite”, não pede “Benção” ao pai, mãe ou avós, não sabe receber “não” como resposta, grita demais, corre demais ( principalmente na igreja) e pra contrariar, fica parada demais na frente da TV, computador etc.

Mas se pararmos para olhar profundamente a criança, percebemos que nada tem de diferente das crianças do passado. Ela gosta de brincar na rua, gosta de desenhos, de pintura, de música, de bola, de carrinho e boneca. Gosta que leiam histórias para ela, gosta de contar as coisas que acontece no seu dia a dia, gosta de carinho dos avós e pessoas mais velhas. O que acontece então?

Acontece que não olhamos nós! Nós “adultos de hoje” não respeitamos as crianças e suas limitações, não suportamos suas brincadeiras, suas agitações, não damos ouvidos a elas, não oferecemos carinho e atenção.

E nós enquanto pais ? Não temos tempo para nossos filhos, nem sabemos suas preferências. Submetemos nossos filhos a um regime militar, “não corra, não grite, não fale agora estou cansado”. Nossa incoerência é tão grande, pois, para termos “momentos de paz” deixamos que façam o que quiserem, não impondo limites e muitas vezes desrespeito. Achamos algumas coisas ultrapassadas, não queremos errar como nossos pais e nossos erros se tornam mais grosseiros e graves. Onde estão nossos valores? Onde está o lugar da palavra de Deus no nosso lar? Eles devem ser exemplares, mas como somos nós?

Na correria e incoerências permitem que nossas crianças padeçam como adultos com estresse, ansiedade, desesperança e falta de fé. Não nos preocupamos em analisar como serão emocionalmente,a adolescência ou fase adulta, queremos que cumpram seus deveres e nos entendam e não o contrario.

Precisamos colocar em ordem a nossa casa(JS24:15), falarmos do que é verdadeiro, honesto de boa fama, que nossas mentes e de nossos filhos sejam guardadas com pensamentos puros e de alto valor, termos nossos corações sempre cheios da presença do Senhor( Fl4:8,9; Cl3:1-3;Fp4:4). Vamos levar nossos filhos a casa do Senhor, com alegria, fazendo desse momento uma verdadeira adoração, aquietando-nos para aprender e ensinar as maravilhas bíblicas( Sl122:1;Sl46:1).

Sejamos mestres como Jesus, que ensinava com seu viver e não apenas com suas palavras.

Nossa missão não é fácil diante desde mundo, mas nunca foi, cada século teve e terá sua sedução e seus ardis, mas lembremo-nos “Maior é o que está em nós do que aquele que está no mundo”( l Jô 4:4).

E a criança de hoje? É a mesma da qual Jesus disse “ Dela é o Reino do Céus”.


Elem T. Ferraz (Igreja de Bauru)